quinta-feira, 14 de julho de 2016


 

CARTA CIRCULAR DA COMUNIDADE DE ORAÇÃO - N. 130 - 
Sede misericordiosos, como o Pai é misericordioso!
 







Prezados Membros da Comunidade de Oração!
Estamos no ANO DA MISERICÓRDIA! Quantas graças e quantas conversões podemos experimentar aqui, no Santuário da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt , em Ati baia/SP.
Com certeza, muitos membros da Comunidade de Oração poderiam escrever o mesmo de todos os lugares
que são “PORTA SANTA DA MISERICÓRDIA”! Creio que Deus, nosso Pai misericordioso tem muita alegria e muita esperança, pois muitos de seus filhos estão voltando novamente ao seu Coração paternal e rico em misericórdia.
Aproveitemos este tempo que Deus nos oferece, para reconciliar-nos com Ele, durante este Ano Santo da Misericórdia! Maria, nossa Mãe, nos conduz pela mão e nos ajuda a reconhecermos que somos fracos,
pecadores e necessitados da Misericórdia do Pai.
Como Comunidade de Oração, somos membros de um grande exército orante que reza nas intenções de toda a Santa Igreja, do Papa, do clero, das famílias, mas especialmente daqueles que mais necessitam de nossa oração. Um testemunho muito bonito de nossa Comunidade de Oração que ajudou esta nossa irmã a sorrir novamente. Ela nos conta:


Testemunho:
“No último dia 13 de agosto deste ano (2015), escrevi um e-mail, pedindo socorro, com o título mesmo de “SOS
oração”. [...]. Recebi uma carinhosa resposta da Irmã X, mandando anexo o Salmo 30:11: MUDASTE O MEU PRANTO EM DANÇA, a minha veste de lamento em ALEGRIA. ...Foi aí que fiquei pior ainda, porque me culpava de não ter fé, pois a alegria era como que uma utopia na minha vida, sendo que tenho uma família maravilhosa, um marido que sempre me deu ânimo e coragem.... e eu já havia pensado até em suicidar-me...
Não consegui ficar na festa de aniversário do nosso Santuário, aqui em Araraquara, pois naquela noite eu tinha passado muito mal; era outra manifestação da síndrome do pânico que estava voltando. Um trator amassava o meu peito e ardia muito, muito mesmo. [...]
Nesta época recebi a Carta Circular 2015/127, com o testemunho de um membro do nosso exército orante que havia alcançado uma graça há anos suplicada e somente atendida, após ter se colocada em contato com a Comunidade de Oração. Depois disso tomei posse da esperança e vendo nossa amada Irmã X fazer conosco a caminhada do primeiro sábado; me parecia ter pezinhos de anjo, pisando nas pedras e doendo no meu coração, pois são quase 8 km. de trajeto.
Hoje venho dar o meu testemunho, porque recebi um diagnóstico de Parkinson medicamentoso que me trouxe danos físicos, manchas muito feias na pele, das quais precisei fazer biópsia, além de tremer muito, que está difícil para escrever.
Há um mês apenas, depois da biópsia, aceitei ir ao neurologista, pois ainda teimava em não ir, devido ao alto preço da consulta. Agora já havia recebido o amável contato das Irmãs, em que li: a ALEGRIA DO SENHOR É A NOSSA FORÇA!! Na terceira consulta ao mesmo médico, tenho outro coração dentro de mim, como se me tivesse
receitado Lápis de Cor, com os quais consegui pintar os meus dias.
SINTO-ME CURADA DAS TRISTEZAS E CHEIA DE ESPERANÇA, embora com muitos limites físicos que também serão curados. Agora tenho essa certeza: melhorei mesmo, quando me lembrei que havia um exército orante rezando por mim, ao qual venho trazer toda a minha gratidão. VOLTEI A SENTIR ALEGRIA... AMOR E MUITA PAZ NO CORAÇÃO.
Troquei minha ida à psicóloga, por mais visitas ao SACRÁRIO... Conversei com uma adoradora (Terezinha), que está no céu; foi ela que me havia dado esse conselho, mas eu não conseguia ficar muito tempo em lugar algum.
Peço que continuem rezando por mim, como na minha adoração, que também coloco todos os membros, pois preciso destas curas físicas agora, que tenho certeza de que foi tudo a partir do meu emocional.
MUITO, MAS MIL VEZES OBRIGADA! [...] Carregada de esperança, no AMOR DE MARIA, “A RAINHA DA ALEGRIA VITORIOSA,”
Ana Maria Lopes de Carvalho/Araraquara- SP

Aqui cabem as palavras do Pe. Nicolas Schwizer: “Sendo bom, Deus nunca poderia permitir o mal pelo mal, se dele não resultasse algum bem. O que acontece é que nem sempre descobrimos o fruto positivo que surge do mal, porque não conhecemos a totalidade dos planos de Deus.
O sentido de muitas de nossas dores talvez o compreendamos ao chegarmos no céu. Ao descobrirmos, no céu, o plano total que Deus tinha para nossa vida, compreenderemos que todos os sofrimentos que Deus permitiu para nós, foram por amor: para nos corrigir e educar, para nos livrar do egoísmo e do apego aos bens terrenos, para nos obrigar a crescer em novas dimensões e nos enriquecer espiritualmente. ”
Desejamos que todos também possam testemunhar o grande efeito da oração, realizada com tanta fi delidade por nossa Comunidade de Oração! Convidemos mais pessoas a participarem deste nosso Exército Orante da Mãe de Deus!
Unidos a todos na oração constante, suas Irmãs Adoradoras do Instituto das Irmãs de Maria de Schoenstatt.
 

Após lermos esse testemunho, chegamos à conclusão de que cumprindo com amor nosso compromisso de oração, e pondo em prática nosso amor ao próximo estaremos, sem dúvida, realizando uma grande obra de misericórdia!
Poderia anotar cada dia uma obra de misericórdia que praticou e nos enviar para colocarmos no Santuário.
Pe. José Kentenich nos fala sobre a Misericórdia divina, no Magnificat de Maria: “Entoemos novamente o Magnificat, reflitamos sobre o Magnificat.
Escutemos: ele se recorda de Israel, seu servo e de sua misericórdia (cf. Lc 1,54). Que significa isto, concretamente? Israel ter sido utilizado na ordem da redenção revela um ato da misericórdia de Deus; Israel que foi tantas vezes infiel a Deus, que anulou e quebrou a aliança com Deus! Mas Deus é misericordioso. Ele perdoa todos os pecados e permanece fiel a si mesmo. Em que confia, pois, a Mãe de Deus? Na misericórdia divina.

Ela está convicta desta misericórdia e acrescenta: “E sua misericórdia se estende de geração em geração” (Lc 1,50). [...] A misericórdia de Deus prevalece eternamente. ” (Sob o olhar do Pai de amor e misericórdia – Textos escolhidos do Pe. Jose Kentenich sobre a misericórdia, pg. 70 e 71)



Uma bela história sobre a Misericórdia do Pai:
ENTRE A CULPA E O PERDÃO
No caminho de casa para a escola, Joãozinho encontra seu amigo Pedro que lhe conta dos filhotes da sua gatinha que nascera naquela noite. Joãozinho sabia que seu dever naquela manhã era ir direto para a escola, mas em vez de seguir seu caminho, dirigiu-se com seu amigo Pedro para a casa deste, para ver os gatinhos e ficou brincando com eles. A consciência acusou-o logo, mas era muito mais interessante brincar com os gatinhos do que ir para a escola. Mas que dirá o pai?
Joãozinho era órfão de mãe e o pai cuidava dele com muito amor. Ele prometeu a Joãozinho fazer com ele um passeio de barco, quando voltasse da escola e estivesse pronto com seus deveres... Joãozinho passou toda aquela manhã na casa do seu amigo e no horário em que terminava a aula se dirigiu para casa, mas com certa culpa de ter feito algo errado. Sem o esperar, encontrou o pai já em casa. Ele o recebeu amavelmente e perguntou:
“Então, como foi na escola?” Não percebeu como o sangue corou as faces de Joãozinho, quando disse: “Tudo bem!”
No mesmo instante, um medo terrível tomou conta de Joãozinho. Ele sabia: a primeira mentira! Sem suspeitar algo, o pai saiu mais uma vez, a fim de arranjar qualquer coisa. Encontrou-se com o professor, que indagou se
Joãozinho estava doente, pois não compareceu na escola.
Enquanto isso, Joãozinho, muito oprimido, começou a remexer no guarda-roupa, em vão, queria sacudir o peso que sentia na alma. “Tudo foi bem. O pai não notou nada”, sussurrava-lhe a “serpente”.
Com maior ênfase, porém, fazia-se ouvir a outra voz: “Mentiste, mentiste!” – Neste momento, a porta abriu-se bruscamente. O pai estava paí olhando o filho, com prolongado olhar cheio de dolorosa admiração,
preocupação e ira... “Por que não foste para a escola, hoje de manhã?” As lágrimas começaram a rolar dos olhos de Joãozinho, que começou a explicar tudo. O pai ouviu-o em silêncio e silenciou ainda quando Joãozinho
terminou sua confissão. E pensou: “Quisera que me desse uma surra!” Mas o pai disse: “Meu filho, não vou bater em ti, já és muito grande para isso. Toma um travesseiro e um cobertor e vai para o sótão, onde ficarás até amanhã cedo.” Joãozinho enfiou-se no cantinho escuro do sótão e não ousava levantar os olhos, pois lhe parecia ver em todo o vigamento, os olhos do pai fitos nele. Nunca o pai o tinha olhado desse jeito. “Quem me dera não tê-lo feito”, soluçava o menino e, enquanto as lágrimas rolavam, ele rezava: “Ó meu bom Deus, ajuda-me...”
Passaram-se horas. Cansado de tanto chorar, ele se atirou sobre o cobertor tão áspero, apertou os olhos ardentes no travesseiro e procurou no sono esquecer a sua dor.
Abriu-se então a porta do sótão, o pai entrou com um cobertor e um travesseiro debaixo do braço e deitou-se no chão, em silêncio, um pouco afastado de Joãozinho. Este levantou-se desconcertado e disse balbuciando:
“Pai, tu vens dormir aqui? Por que fazes isto?” – “pensas meu filho, que eu poderia dormir tranquilo na minha cama macia, sabendo que estás aqui solitário, deitado em um chão duro? Eu vim para dividir o castigo contigo,
meu filho!” Sem parar, as lágrimas correram pela face do menino. Isto era pior do que o próprio castigo. Como o pai devia amá-lo, ao ponto de poder fazer tal coisa por ele! – “Posso ficar do teu lado, pai?” – “Sim, vem, meu filho!” Joãozinho aproximou-se e deitou-se em silêncio, bem ao lado do Pai.  “Pai, tu me perdoas? Eu te prometo que isto
nunca mais vai acontecer, nunca mais, pai!” ‘Eu te perdoo, Joãozinho; e tu, pede todos os dias ao Pai do céu que te dê força, para vencer qualquer tentação.’ Após alguns minutos, Joãozinho dormia feliz, muito feliz, com a cabeça abrigada no braço do pai.” 

Assim, Deus Pai age conosco, como um Pai que educa seu filho com amor infinitamente misericordioso.

REZEMOS PELOS FALECIDOS:
+Maria Viana dos Santos Inacio – Munhoz/MG
+Deolinda Paula Camargo – Munhoz/MG
+Nair aparecida da Rosa – Munhoz/MG
+Oxide Bocchi de Souza – Campinas/SP
+Maria Madalena Pereira da Silva – Tutoia/MA
+Joaquim de Almeida Vasconcelos – Passos/MG
+Emilio Fernandes – Piracicaba/SP

Datas dos Encontros e Retiros 2016:Santuário de Atibaia/SP:
Tabor da Permanente Presença do Pai, indulgenciado com a Porta Santa:
• 1º, 2, 3 de dezembro/2016 – Reti ro! • Taxa total - R$235,00

• 3 de dezembro/2016 – Encontro! • Taxa do encontro - R$10,00

Santuário de Londrina/PR:
Tabor da Esmagadora da Serpente, indulgenciado com a Porta Santa:
• 25 de setembro/2016 – Encontro!
Rua Goiás, 857 – Londrina/PR -
Fone: 043 3322 2986